QUANTAS MOEDAS O BRASIL TEVE DESDE O IMPÉRIO E A CORROSÃO DO SEU VALOR

O Brasil, desde a sua independência em 1822, já passou por diversas mudanças em sua moeda. Ao longo da história, o país teve sete moedas oficiais, cada uma com suas particularidades e desafios.

1. Réis (1822-1942):A primeira moeda oficial do Brasil foi o Réis, herdado de Portugal. Era uma moeda metálica, com base no ouro e na prata, e subdividida em 1000 mil-réis. 

Durante esse período, o Brasil também vivenciou a emissão de papel-moeda por bancos privados.

2. Cruzeiro (1942-1967):Em 1942, o Cruzeiro substituiu o Réis na tentativa de estabilizar a economia. A nova moeda era subdividida em 100 centavos e, durante sua vigência, passou por diversas reformas e desvalorizações.

Fonte: artedodireito.com

3. Cruzeiro Novo (1967-1970): O Cruzeiro Novo foi criado para conter a alta inflação da época. Equivalia a 1000 Cruzeiros e também foi subdividido em 100 centavos. Apesar de medidas de controle, a inflação persistiu.

4. Cruzeiro (1970-1986): Reintroduzido em 1970, o Cruzeiro novamente se tornou a moeda oficial. Passou por diversas denominações e sucessivas desvalorizações, evidenciando a instabilidade econômica do período.

5. Cruzado (1986-1989):O Cruzado foi lançado em 1986 com um plano de estabilização que congelou preços e salários. Inicialmente bem-sucedido, o plano logo entrou em colapso, levando à hiperinflação.

6. Cruzado Novo (1989-1990): Em 1989, o Cruzado Novo foi criado para tentar conter a hiperinflação. Equivalia a 1000 Cruzados e também sofreu forte desvalorização em pouco tempo.

7. Real (1994-presente):Em 1994, o Plano Real foi lançado, introduzindo o Real como moeda oficial. A nova moeda, lastreada em uma cesta de moedas estrangeiras, conseguiu estabilizar a economia e controlar a inflação. 

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MOEDAS NÃO OFICIAIS

Patacão (1645-1694): Moeda colonial de prata em circulação no Brasil holandês. Moeda da Bahia (1694-1754): Moeda colonial de cobre cunhada na Bahia. 

Outras moedas coloniais: Circulação de moedas estrangeiras e de outras regiões do Brasil colonial.

O CONCEITO ARISTOTÉLICO DE MOEDA E UMA VISÃO ABRANGENTE

A Filosofia por Trás das Cédulas e Moedas

O filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.) dedicou-se ao estudo da moeda em sua obra Política, onde apresenta um conceito abrangente e multifacetado sobre sua natureza e funções. 

Para ele, a moeda transcende sua mera utilidade prática como meio de troca, assumindo um papel fundamental na organização social e na esfera política.

CARACTERÍSTICAS DA MOEDA SEGUNDO ARISTÓTELES:

1. Origem:A moeda surge da necessidade de facilitar a troca e o comércio, superando as barreiras do escambo.

2. Material:A moeda ideal deve ser composta de um material durável, divisível, facilmente transportável e com valor intrínseco, como metais preciosos.

3. Funções:A moeda serve como medida de valor, facilitando a comparação de preços e a quantificação de riqueza; como meio de troca, permitindo a compra e venda de bens e serviços; e como reserva de valor, armazenando riqueza para uso futuro.

4. Valor:O valor da moeda deriva de sua utilidade prática e da convenção social, não necessariamente de seu material constituinte.

5. Justa Distribuição:A moeda deve ser distribuída de forma justa e equitativa na sociedade, garantindo acesso a bens e serviços para todos.

O QUE É DILUIÇÃO DA MOEDA? UM POUCO SOBRE INFLAÇÃO

Entendendo os Impactos Econômicos da Inflação Monetária

A diluição da moeda, também conhecida como inflação monetária, refere-se ao aumento da quantidade de moeda em circulação em uma economia. 

Esse aumento pode ser causado por diversos fatores, como a impressão excessiva de dinheiro pelo governo, compra de ativos pelo banco central e a expansão do crédito bancário.

CONSEQUÊNCIAS DA DILUIÇÃO DA MOEDA:

1. Inflação: O aumento da quantidade de moeda em circulação pode levar à inflação, que é o aumento geral dos preços de bens e serviços.

2. Redução do poder de compra:A inflação erode o poder de compra da moeda, significando que as pessoas podem comprar menos com a mesma quantidade de dinheiro.

3. Desestímulo ao investimento: A incerteza causada pela inflação pode desestimular o investimento, prejudicando o crescimento econômico.

4. Distribuição desigual de riqueza: A diluição da moeda pode beneficiar devedores em detrimento de credores, pois os devedores podem pagar suas dívidas com dinheiro menos valioso.

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